COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA PARA O FORTALECIMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL
Localização
Parque Estação Biológica, W3 Norte (Final) - Asa Norte - Brasília/DF - Asa Norte / DF
Áreas de Atuação
Educação e Renda
Resumo
Ciclo de formação em comunicação comunitária, com 2 módulos de 24 horas, para lideranças territoriais - agricultores, comunicadores, educadores, jovens rurais e técnicos da extensão rural -, com Oficinas sobre Agroecologia e Sistematização de Experiências (conceitos e práticas), Ferramentas de Comunicação (técnicas para produção de áudios, vídeos, fotografias e boletins); Rodas de Diálogos articulando elementos do Diagnóstico Rápido Participativo do Território e análise de narrativas a partir do tema mídia tradicional x mídia alternativa; Vivências nos Espaços Agroecológicos para gravação de imagens, entrevistas e produção de fotografias. Uso de mídias sociais na formação de redes.
Público Alvo
Agricultores Familiares Artesãos Assentados rurais Jornalistas Jovens Lideranças Comunitárias Organização não Governamental
Local da Implementação da Solução
Brasília/DF
Abrangência
Nacional
Parceiros
Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)
Quais os principais resultados observados (até agora)?
Construção de metodologia participativa de comunicação comunitária com foco no desenvolvimento local e no empoderamento das comunidades . Formação de um público de 150 participantes, entre agricultores, extensionistas, educadores, jornalistas, pesquisadores, radialistas e comunicadores populares .Valorização de estratégicas metodológicas de comunicação a partir do uso do lúdico nos processos formativos e da concepção construtivista de Paulo Freire, onde todos são educadores e educandos . A presença do lúdico em cada processo vivenciado fez toda a diferença, pois despertou empatia e partilha de significados para além do conhecimento convencionalmente racionalizado e expresso de forma escrita e oral, fortalecendo o processo e consolidando relacionamentos . As oficinas aconteceram em territórios onde a agroecologia é construída pelo povo, onde os participantes puderam vivenciar e ouvir também os relatos de quem vive e constrói a agroecologia enquanto produção agrícola, mas, sobretudo, como caminho de vida e resistência . Construção de novas narrativas que valorizem as realidades locais e os espaços agroecológicos – as oficinas buscaram fortalecer o protagonismo dos agricultores e agricultoras, que encontraram nesses espaços condições de falar sobre a história de suas próprias vidas ou de suas comunidades. Perceber em seus depoimentos e em seus produtos de comunicação a vontade de produzir uma nova comunicação é um dos elementos fundamentais que nos instiga a permanecer nessa caminhada, na continuidade dessa proposta que consegue unir agricultura agroecológica, comunicação e educação popular, através da sistematização de experiências agroecológicas e do processo lúdico . Inovação institucional – As oficinas de comunicação comunitária possibilitam articulações institucionais com organizações não governamentais locais, seu fortalecimento e maior mobilização dos atores locais com perfil para atuar com ações simples de comunicação .Inovação social – A proposta metodológica definida pelo grupo permitiu a construção dialógica entre especialistas/pesquisadores e agricultores . Retomada do boletim Caminho das águas, editado pelos comunicadores populares da Aagra. O boletim é considerado uma importante forma de comunicação com as comunidades que recebem orientações técnicas da Associação dos Agricultores Alternativos (AAGRA), com sede em Igaci (AL). . Início da construção de um processo de empoderamento comunicacional (ver Seção Depoimento Livre)
Status atual da solução
Em aplicação
Como ocorre/ocorreu a divulgação da Solução?
Informações sobre a solução
Pergunta: | Sim | Não |
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A Solução aborda o uso sustentável de recursos, as áreas naturais e o conhecimento tradicional? | - | |
A Solução aborda problemas de pobreza? | - | |
Formou agentes disseminadores do projeto? | - |